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A ceruloplasmina é uma proteína (alfa -2-globulina) produzida no fígado que transporta 70% a 90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios, um resultado normal não exclui o diagnóstico da doença de Wilson. Os estrógenos (anticoncepcionais orais e gestantes) também elevam a ceruloplasmina. Níveis em neonatos são mais baixos que em adultos. Valores abaixo de 10 mg/dl são considerados forte evidência de doença de Wilson. Encontra-se diminuída na síndrome de Menkes, deficiência nutricional, síndrome nefrótica e má-absorção intestinal. Deve-se lembrar que 28% dos pacientes com doença de Wilson apresentam ceruloplasmina normal. No mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são paralelas às do cobre sérico: 1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para aumento da síntese de ceruloplasmina; 2) na doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina usualmente baixos e podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo.
Veja também Cobre.
Método
Nefelometria
Condição
0,5mL de soro.
Jejum Obrigatório 8h.