Comentários
O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. É o esteróide C19 mais abundante e a maior fonte dos 17″cetosteróides urinários. É um marcador da função adrenal cortical. Encontra”se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congênita, carcinoma adrenal, tumores virilizantes das adrenais e na Síndrome de Cushing.
Valores baixos são encontrados na Doença de Addison e na Hipoplasia Adrenal.
Método
Quimioluminescência
Condição
-0,5mL de soro.
-Jejum Desejável 4h.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso.
Comentários
O DHEA é produzido pelas supra -renais e gônadas. Nas mulheres saudáveis, o córtex adrenal é o sítio de produção exclusivo do DHEA e DHEA-S. Nos homens, o córtex adrenal é o principal sítio produtor de DHEA e DHEA-S. É muito utilizado quando se deseja avaliar a origem adrenal dos cetoesteróides. A excessiva produção do DHEA leva ao hirsutismo e virilização via conversão para testosterona e androstenediona. Elevações ocorrem em tumores adrenais, doença de Cushing, hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas concentrações ocorrem na Doença de Addison.
Método
Radioimunoensaio
Condição
–0,5mL de soro.
-Jejum Desejável 4h.
-Informar medicamentos em uso.
Comentários
O exame auxilia no diagnóstico de infecções em que microrganismos anaeróbios possam estar envolvidos. As bactérias anaeróbias vivem, na sua maioria, no trato gastrintestinal e provocam abscessos profundos, mas algumas estão presentes em forma de esporos no ambiente (ex.: Clostridium). Os espécimes que não forem adequadamente protegidos do oxigênio atmosférico não são adequados.
Não se processa antibiograma para anaeróbios.
Método
Semeadura em meios específicos e incubação em atmosfera de anaerobiose.
Condição
Abscessos fechados, celulite, sangue, punção de seios paranasais, líquido pleural, aspirado transtraqueal, lavado brônquico, líquor, líquido ascítico, urina colhida através de punção supra-púbica, etc. Em amostra de DIU, processa-se apenas cultura para actinomicetos.
Obs: qualquer material colhido por swab (garganta, nasofaringe, secreções, etc) é inadequado, assim como fezes, escarro expectorado e urina obtida por micção espontânea ou cateterização.
Geralmente a amostra é obtida pelo médico assistente.
Como a maioria das infecções por anaeróbios são mistas, é recomendável fazer em paralelo cultura para aeróbios e Gram.
Comentários
O exame auxilia no diagnóstico de infecções microbianas nos diversos sítios corporais, identificação dos microrganismos e testes de sensibilidade antimicrobiana.
Método
Sistemas de isolamento e identificação.
Condição
1º jato urinário, esperma, secreção vaginal ou uretral, escarro, líquidos corporais, secreções de feridas, conjuntiva, faringe e outros materiais.
Preferencialmente, não ter feito uso de antimicrobianos nos últimos 7 dias.
Comentário
O método especifica a suscetibilidade antimicrobiana e determina a concentração inibitória mínima para uma ampla variedade de antibióticos. Identifica bactérias Gram-negativas fermentadoras e não fermentadoras, cocos Gram-positivos, anaeróbios, leveduras e organismos fastidiosos como Haemophilus spp. e Neisseria spp. Detecta cepas produtoras de beta-lactamases e de beta-lactamases de espectro ampliado (ESBL). Determina se há sinergismo entre penicilinas e aminoglicosídeos nas infecções graves pelo Enterococcus spp.
É desejável não ter iniciado o uso de antimicrobianos prévio à coleta.
Veja também -Hemocultura automatizada-.
Método
Sistemas de isolamento e identificação.
AERÓBIOS
Condição
Material de região suspeita de infecção bacteriana.
Obs: só será feito quando o médico solicitar MIC ou cultura automatizada.
ANAERÓBIOS
Obs: não se processa antibiograma para anaeróbios.
Condição
Enviar no meio de transporte para anaeróbios (tioglicolato com vácuo).
Sangue e líquido ascítico: enviar no frasco próprio para hemocultura de anaeróbios.
Nunca deixar amostra em contato prolongado com o ar.
Como a maioria das infecções por anaeróbios são mistas, é recomendável sempre fazer, em paralelo, cultura para aeróbios e Gram.
Qualquer material colhido por swab (garganta, nasofaringe, secreções, etc) não é o ideal, assim como fezes, escarro expectorado e urina obtida por micção espontânea ou cateterização.
IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS
Comentário
Identificação de gênero e espécie do microrganismo causador da infecção e determinação quantitativa da sensibilidade aos antimicrobianos (MIC) a partir de bactéria viável isolada em meio de cultura.
Condição
Bactéria viável isolada, enviada em meio de cultura.
Comentários
É um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea. O colágeno tipo I é sintetizado a partir de seu precursor (pró-colágeno tipo I) que contém extensões N e C-terminais. Após um processo complexo, o pró-colágeno é convertido a colágeno pela remoção enzimática dos N- e C-pró-peptídeos. Estes fragmentos são denominados telopeptídeos. Níveis elevados são encontrados em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalácia, steodistrofia renal, em uso de corticóide, doença de Paget, hiperparatireoidismo e hipertireoidismo. É útil para monitorização da resposta ao tratamento. Bifosfonatos e estrógenos reduzem os níveis de telopeptídeos, após 3 meses de terapia adequada, em 30% a 40%. Níveis estão diminuídos em indivíduos com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 05 e 08h, refletindo um aumento do turnover ósseo pela noite, com níveis mais baixos entre 14 e 23 horas.
Método
Eletroquimioluminescência
Condição
0,7mL de soro ou plasma (EDTA).
Comentário
A infecção pelo Cryptosporidium em humanos é causa de diarréia em imunocompetentes e imunodeprimidos. Entretanto, a infecção é mais severa e crônica naqueles com defesas baixas. Pode ainda ser um dos causadores de colangiopatia em pacientes com SIDA, manifestando-se com febre, dor no hipocôndrio direito e colestase.
Método
Ziehl-Neelsen modificado.
Condição
Fezes recentes.
Idealmente, as fezes devem ser coletadas a cada 3 dias, com um mínimo de 3 amostras, ou conforme orientação médica.
Comentário
A criptococose atinge primariamente os pacientes com imunodeficiências das células T, principalmente os portadores de SIDA e neoplasias. O Criptococo é uma levedura encapsulada. Sua infecção inicia-se nos pulmões, sendo geralmente assintomática e totalmente resolvida em imunocompetentes. Em imunodeprimidos, a infecção freqüentemente dissemina-se para ossos, rins, fígado, pele, e, em especial, pelo sistema nervoso central. O exame microscópico direto permite diagnóstico rápido do Criptococo no líquor (meningites) e outros materiais (escarro, lavado broncoalveolar, etc).
Método
Microscopia.
Condição
2,0mL de líquor; escarro; lavado broncoalveolar e outros.
Comentários
Teste útil no diagnóstico e prognóstico da infecção criptocóccica. Altos títulos de antígeno geralmente correlacionam-se com gravidade e, da mesma maneira, diminuição do título de antígeno corresponde a bom prognóstico. Reações falso-positivas podem ocorrer na presença de fator reumatóide, doenças causadas por Trichosporon beigelii e bacilos Gram-negativos.
Método
Aglutinação – Pesquisa direta
Condição
0,5mL de soro – líquor – lavado broncoalveolar – urina.
Jejum Obrigatório 8h
Comentários
A identificação dos cristais na urina é utilizada na tipificação de distúrbios do trato urinário e do metabolismo, sendo útil no diagnóstico e orientação terapêutica. A urina normal recém-eliminada pode conter cristais formados nos túbulos ou, em menor freqüência, na bexiga. O objetivo da identificação dos cristais urinários é detectar alguns tipos relativamente anormais que podem refletir doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada por cristalização de metabólitos de drogas nos túbulos. Guardam relação com o tipo de limentação e o processo patológico.
Método
Microscopia com luz polarizada
Condição
Urina (jato médio da 1a urina da manhã ou urina 24h*).
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