MÉTODO H.P.J. – HOFFMAN, PONS E JANER (MOD.)
Comentários
Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame de fezes em três amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo.
Método
H.P.J. (Hoffman – Pons e Janer) – Método de Lutz, com centrifugação e sedimentação espontânea
Condição
Fezes recente (sem conservantes). Cerca de metade do volume do frasco próprio para fezes.
Não colher as fezes após ingerir contraste radiológico.
Evitar a contaminação das fezes com a urina.
Enviar rapidamente ao laboratório.
MÉTODO BAERMANN E MORAES (MOD.)
Comentários
É específico para o isolamento de larvas de estrongilóides e acompanhamento do tratamento.
Método
Baermann e Moraes
Condição
Fezes recente (sem conservantes). Cerca de metade do volume do frasco próprio para fezes.
Não deve-se colher material muito liqüefeito.
Enviar rapidamente ao laboratório.
MÉTODO M.I.F.
Comentários
Usado para isolamento de ovos, cistos e trofozoítos. As amostras são colhidas e acondicionadas com M.I.F. (mercúrio, iodo e formol) em 3 a 5 dias, consecutivos ou alternados, ou conforme orientação médica.
Método
Concentrado – H.P.J. (Hoffman – Pons e Janer) – Método de Lutz
Condição
Amostras colhidas no M.I.F. de 3 a 5 dias – Conforme Orientação Médica
Retirar uma pequena quantidade de fezes (em torno de 5 gramas) do bolo fecal e colocar no frasco contendo M.I.F.
Evitar contaminação das fezes com urina.
Não é necessário refrigerar a amostra.
Fornecemos frascos, soluções conservantes e fixadoras, sem qualquer ônus.
MÉTODO KATO KATZ
Comentários
Permite identificação e a quantificação por grama de fezes das infestações por alguns helmintos (Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Schistosoma mansoni, Trichuris trichura, Taenia sp, Enterobios vermiculares e Strongyloides stercoralis). Cistos de protozoários podem não ser identificados por este método. A sua execução pode ser inviável em fezes diarréicas.
Método
Kato Katz (qualitativo e quantitativo)
Condição
Fezes recente (sem conservantes). Cerca de metade do volume do frasco próprio para fezes.
Não colher amostras liquefeita (diarréica).
Enviar rapidamente ao laboratório.
MÉTODO DIRETO A FRESCO
Comentários
O exame direto a fresco é um método indicado principalmente para a pesquisa de trofozoítos de protozoários em fezes diarréicas recém emitidas (no máximo 30 minutos após coleta). Outras formas de parasitas podem ser encontrados.
Método
Direto a fresco
Condição
Fezes recente (sem conservantes). Cerca de metade do volume do frasco próprio para fezes.
Colher de preferência as fezes liqüefeitas (diarréicas) e porções contendo muco e sangue.
Enviar no máximo até 30 minutos após a coleta.
Não refrigerar.
IDENTIFICAÇÃO DE HELMINTOS E FRAGMENTOS
Comentários
A identificação macroscópica é útil no diagnóstico das diversas infestações parasitárias. Permite a verificação de proglotes de tênias, oxiúros, áscaris e necátor.
Método
Macroscopia – Microscopia ótica direta e H.P.J.
Condição
Vermes adultos, larvas ou fragmentos de vermes isolados ou junto com as fezes.
MÉTODO SWAB ANAL – OXIÚROS
Comentários
É a metodologia de escolha para o diagnóstico da enterobiose, pois o Enterobius vermiculares (oxiúros) não faz postura dos ovos na luz intestinal, mas sim na região perianal no período da noite.
Método
Pesquisa direta por microscopia ótica
Condição
1 swab retal + 1 lâmina com fita gomada (fixar fita durex sobre lâmina limpa e desengordurada, evitando dobras e bolhas de ar).
Fazer coleta pela manhã antes do cliente defecar ou tomar banho (não fazer assepsia). Não usar nenhum medicamento no local.
Enviar rapidamente ao laboratório.