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A resistência à proteína C ativada (RPCa) é um defeito hereditário que, aparentemente, desempenha um papel importante na trombofilia. Acomete aproximadamente 5% dos caucasianos. É encontrado em 20% dos pacientes com primeiro episódio de trombose venosa profunda e 50% dos casos familiares de trombose. A freqüência da RPCa é dez vezes maior do que deficiências de proteína C, proteína S e antitrombina combinadas. O teste positivo deve ser confirmado através de pesquisa da mutação do fator V de Leiden, que quando presente, caracteriza a alteração hereditária da RPCa, embora outras mutações mais raras também tenham sido descritas. Contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal são descritos como uma causa adquirida de resistência a proteína C ativada. É a mutação do fator V de Leiden que leva à fator V resistente à degradação pela proteína C ativada, resultando em aumento do risco de trombose.
Método
Coagulométrico
Condição
2,0mL plasma em citrato (citrato de sódio 3,2%, proporção de nove partes de sangue por um de anticoagulante).
Jejum Obrigatório 8h.
É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos 2 semanas e heparina por 48 horas. A suspensão de qualquer medicação deverá ser feita sob a supervisão e autorização do médico responsável pelo paciente.
Informações necessárias
Informar uso de qualquer medicamento e dados clínicos disponíveis.