Conheça os riscos do diabetes assintomático

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Conheça os riscos do diabetes assintomático

As mudanças no estilo de vida têm refletido no aumento de algumas doenças, como o diabetes. Passar muitas horas sentado, comer mais açúcar e carboidratos do que o indicado e o sedentarismo são alguns hábitos que colaboram para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Quando diagnosticada no início, os prejuízos à saúde podem ser evitados com o tratamento adequado. O problema é que, em alguns casos, a doença não causa nenhum sintoma no indivíduo, que pode ter diabetes por anos sem saber.

Segundo um levantamento feito pela IDF (International Diabetes Federation), o número de pessoas que sofrem com diabetes no mundo já chega a 250 milhões. Se nenhuma medida de prevenção for efetiva, a estimativa é que o número de pessoas diabéticas chegue a 380 milhões em 2025. Para Suemi Marui, especialista em endocrinologia que integra o corpo clínico do Laboratório Alvaro, as pessoas devem ter o hábito de fazer exames de rotina pelo menos uma vez ao ano, a fim de detectar qualquer alteração desde o início.

“A ausência de sintomas no paciente diabético pode acontecer por causa da instalação lenta e da adaptação do paciente ao excesso de açúcar no sangue.  Por isso, ele pode ter as complicações do diabetes como primeiro sintoma. Afinal, sem saber que sofre da doença, não terá os cuidados necessários com a sua alimentação e não fará a prevenção das complicações”, lembra a médica.

Entre as complicações diabéticas resultantes do diagnóstico feito tardiamente estão as microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e também as macrovasculares (obstrução arterial, infarto e AVC). No caso de pré-diabetes, se o paciente não for diagnosticado e não for cuidadoso, há uma enorme chance de desenvolver diabetes nos próximos anos. A atenção deve ser redobrada em quem está acima do peso, tem histórico familiar de diabetes ou teve diabetes na gravidez.

Pré-diabetes X Diabetes assintomática

Diabetes assintomática não é o mesmo que pré-diabetes. No primeiro caso, a pessoa já sofre de fato com a doença, mas não tem nenhum sintoma. Já o pré-diabetes mostra um risco aumentado de desenvolver diabetes, somente visto pelos exames de sangue. Essa alteração significa um alerta ao paciente para mudar seus hábitos e se prevenir, fazendo com que o risco de ficar diabético diminua nos próximos anos.

Os principais exames para detecção do diabetes são: glicemia de jejum, hemoglobina glicada e curva glicêmica. “A glicemia em jejum costuma fazer parte dos exames de análises clínicas de rotina. Se houver alguma alteração, o médico pode solicitar exames complementares para confirmar o quadro”, finaliza a especialista.

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