Fator reumatóide

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O fator reumatóide (FR) é um auto-anticorpo da classe IgM, IgG ou IgA, dirigido contra o fragmento cristalizável da molécula de IgG. A nefelometria é um dos métodos atualmente utilizados para a pesquisa do FR, apresentando ótima sensibilidade, precisão e reprodutibilidade. Ela detecta predominantemente FR da classe IgM. É classicamente utilizado no diagnóstico da artrite reumatóide (AR), sendo positivo em 80% dos pacientes com doença estabelecida. Entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu resultado: FR é positivo em 5% da população saudável; positivo em 15 a 35% no lúpus, 75 a 95% na síndrome de Sjögren, 40 a 100% na crioglobulinemia mista e 5 a 10% na polimiosite; está presente em 10% a 40% dos portadores de infecções crônicas (sífilis, lepra, brucelose, tuberculose, malária, esquistossomose, tripanossomíase, hepatite viral, e endocardite). Níveis de FR acima de 50 U/mL são mais específicos para AR. É positivo em 50-60% dos casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde sua associação com o anti-CCP pode ser útil. O FR apresenta valor prognóstico importante na AR, sendo um marcador de doença articular mais agressiva quando comparado aos pacientes com FR negativo. O teste de Waaler-Rose que consiste da aglutinação de hemácias de carneiro foi por anos o método utilizado para pesquisa do fator reumatóide (FR). Entretanto, apresenta desvantagens devido à subjetividade de sua leitura e baixa reprodutibilidade, sendo substituído por métodos mais modernos para detecção do FR, como a nefelometria.

Veja também CCP, anti.

NEFELOMETRIA – SORO

Método

Nefelometria

Condição

0,5mL de soro.

Jejum Obrigatório 8h.

WAALER-ROSE – SORO

Método

Aglutinação

Condição

0,3mL de soro.

Jejum Obrigatório 8h.

AGLUTINAÇÃO – LÍQUIDO SINOVIAL

Método

Aglutinação

Condição

0,2mL de líquido sinovial.

Fenilalanina, pesquisa na urina

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A Fenilcetonúria (PKU) é uma doença autossômica recessiva resultante de deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase que normalmente converte a fenilalanina em tirosina. Resultados falso-positivos podem ocorrer com a contaminação da amostra com fezes. A pesquisa é um teste de triagem, sendo que a quantificação da fenilalanina em soro e urina pode ser realizada através da cromatografia de aminoácidos quantitativa.

Veja também Triagem urinária mínima dos erros inatos do metabolismo.

Método

Colorimétrico

Condição

Urina (jato médio da 1a urina da manhã).

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