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Sangue: o ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em várias situações clínicas além da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia têm gota. Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis é encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos túbulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do clearance renal.
Urina: cerca de 70% do ácido úrico é eliminado pelos rins. Esta dosagem é útil em pacientes com cálculos urinários para identificação daqueles com excreção urinária de urato aumentada. Álcool causa diminuição do urato urinário.
Anti-inflamatórios, vitamina C, diuréticos e warfarim podem interferir no resultado.
Líquido sinovial: pode ser útil no diagnóstico diferencial de artropatias.
Método
Colorimétrico enzimático
SANGUE
Condição
0,8mL de soro.
Jejum Obrigatório. 8h.
URINA
Condição
5mL de urina (jato médio da 1a urina da manhã).
Urina 12h – urina 24h (usar Bicarbonato de Sódio 5 g/L de urina).
LÍQUIDO SINOVIAL
Método
Colorimétrico enzimático
Condição
0,8mL líquido sinovial.